Como Preparar a Futura Geração para Assumir o Controle da Empresa Familiar

Como Preparar a Futura Geração para Assumir o Controle da Empresa Familiar

A sucessão em empresas familiares é um processo fundamental para garantir a longevidade e o sucesso do negócio. Preparar a próxima geração para assumir o controle exige planejamento estratégico, investimento e, acima de tudo, uma relação de confiança e comunicação aberta entre as gerações.

Esta preparação pode ocorrer em dois cenários, o primeiro é quando os membros da família sejam integrados ao negócio desde cedo, através de estágios, programas de treinamento e participação em decisões estratégicas. Essa experiência prática permite que desenvolvam habilidades essenciais, como gestão financeira, liderança e comunicação, além de cultivar um profundo conhecimento da empresa e paixão pelo legado familiar.

Outro cenário, que a família empresária pode optar é de introduzir os membros no mercado de trabalho, para que estes adquiram hard skills e soft skills necessárias para que a empresa se desenvolva e aprenda com a inserção desta nova geração.

Uma consultoria especializada, como o trabalho desenvolvido pela Hold Gestão Patrimonial, utiliza de ferramentas valiosas para que ocorra este processo, permitindo que a próxima geração aprenda com a experiência de líderes, tanto dentro quanto fora da família. É importante criar um ambiente de aprendizado contínuo, incentivando a busca por cursos, workshops e programas de desenvolvimento profissional. Além disso, a próxima geração precisa ter a oportunidade de trabalhar em diferentes áreas da empresa, adquirindo uma visão abrangente do negócio e desenvolvendo uma mentalidade estratégica.

É fundamental que a família defina os papéis e responsabilidades de cada membro, estabelecendo prazos e metas para a transição de liderança. A comunicação aberta e transparente é crucial para garantir que todos estejam alinhados com os objetivos da Governança implementada e para evitar mal entendidos e ressentimentos. A avaliação de desempenho regular permite monitorar o progresso da próxima geração, identificando pontos fortes e áreas que precisam de desenvolvimento.

Por fim, é fundamental que a empresa familiar cultive uma cultura de união e respeito entre as gerações e que se perpetue os valores morais estabelecidos na mesma. Compartilhar os princípios da família e da empresa, promover um diálogo aberto e respeitoso, e reconhecer a importância do equilíbrio entre vida pessoal e profissional são elementos cruciais para construir uma base sólida para a sucessão e garantir que o legado da empresa familiar seja preservado por gerações futuras.

 

Autoras:

Daniele Evangelista dos Santos: Consultora em Planejamento Sucessório e Patrimonial na Hold Gestão Patrimonial; Pós Graduada em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP;

Naieli Fernanda de Lima de Carvalho: Customer Success e Controller na Hold Gestão Patrimonial; Graduanda em Bacharel em Administração pela UNESP – Tupã/SP; Técnica em Administração por ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP Certificada em: Comunicação Corporativa e Lei Geral de Proteção de Dados pela Fundação Bradesco; Certificada em: Comunicação Virtual no Ambiente Corporativo, Postura e Imagem Profissional e Soft Skills por CIEE Saber Virtual; Certificada em: Mercado financeiro de A a Z pela ANBIMA e CIEE.

 

A importância da comunicação aberta na sucessão familiar e empresarial

A importância da comunicação aberta na sucessão familiar e empresarial

Iniciar o processo de Planejamento Sucessório e Patrimonial vem acompanhado de determinados desafios, sendo um deles a comunicação. Tanto entre os membros da família, quanto os sócios e até mesmo com os profissionais executores do planejamento sucessório. Neste artigo abordaremos os desafios comunicacionais nos âmbitos supracitados.

O primeiro desafio é encontrado entre os membros da família pois durante o processo surgem questões como: resistência à implantação por parte de alguns membros da família, interesses pessoais que se sobrepõem ao interesse coletivo, inversão de valores familiares, conflitos geracionais dentro do escopo familiar, todas estas desarmonias familiares em um contexto geral, dificulta na execução da metodologia do Planejamento Sucessório pois, um dos pontos essenciais é a harmonia familiar. Não é possível alcançar o êxito no Planejamento Sucessório quando o que devia ser um laço familiar de perpetuidade e valores se torna um nó.

Na esfera dos sócios encontram-se desafios relacionados a forte cultura já implantada pelo fundador (a) do negócio e a resistência por parte dos membros que compõem a sociedade. Os interesses e perspectivas profissionais de cada um pode gerar estresse quando ocorre divergência entre opiniões gerando incansáveis discussões até a tomada assertiva de decisão.

A falta comunicacional entre os sócios é desafiadora quando as partes resistem a mudança de regras e limitações trazidas com a implantação do Planejamento Sucessório e Patrimonial que visa primordialmente a solidez do negócio.

O desafio profissional aos executores do Planejamento Sucessório e Patrimonial ocorre em diversas vertentes na mediação entre as esferas: família, propriedade e gestão. O excesso de resistência por parte dos membros da família e dos sócios dificultam na implantação, sendo necessário, por parte do responsável pelo trabalho, um maior esforço para a conciliação desses conflitos.

Por fim, vale frisar que uma comunicação transparente e concisa é indispensável no início, durante a execução e na finalização do processo de implantação do Planejamento Sucessório e Patrimonial para que se alcance excelência na condução do trabalho. 

A comunicação aberta não é apenas um ingrediente essencial para a sucessão familiar e empresarial bem-sucedida, mas também uma ferramenta poderosa para fortalecer os laços familiares e construir um futuro próspero para a empresa.

 

Autoras:

Daniele Evangelista dos Santos: Consultora em Planejamento Sucessório e Patrimonial na Hold Gestão Patrimonial; Pós Graduada em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP;

Naieli Fernanda de Lima de Carvalho: Customer Success na Hold Gestão Patrimonial; Graduanda em Bacharel em Administração pela UNESP – Tupã/SP; Técnica em Administração por ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP Certificada em: Comunicação Corporativa e Lei Geral de Proteção de Dados pela Fundação Bradesco; Certificada em: Comunicação Virtual no Ambiente Corporativo, Postura e Imagem Profissional e Soft Skills por CIEE Saber Virtual; Certificada em: Mercado financeiro de A a Z pela ANBIMA e CIEE.

 

O Dilema da Herança: Como Evitar Conflitos e Garantir a Transição do Seu Patrimônio

O Dilema da Herança: Como Evitar Conflitos e Garantir a Transição do Seu Patrimônio

O luto traz consigo, além da dor e sofrimento, incertezas, conflitos pessoais e profissionais, inseguranças, além de processos tormentosos e burocráticos. Porém, o Planejamento Sucessório possibilita amenizar estas questões, promovendo a proteção do patrimônio e proporcionando maior segurança à família, direcionando-os ao melhor caminho.

Os conflitos que surgem no momento da partilha da herança são diversos: Quem vai ficar com a casa de praia? Quem assumirá a administração da empresa? O que acontecerá com a casa? A divisão será igual? Todos esses questionamentos são inevitáveis quando um detentor de patrimônio vem a faltar.

Portanto, para garantir a transição precisa e eficaz deste patrimônio, é necessário, antes de tudo, optar pela implantação do Planejamento Sucessório e Patrimonial, que conta com ferramentas que possibilitam a partilha dos bens ainda em vida, onde ocorre a sucessão e prevalece a última vontade do falecido.

O Planejamento Sucessório, em seu processo de implantação, não admite fraudes, exige o envolvimento das gerações da família, maturidade e harmonia entre os patriarcas e herdeiros, é importante lembrar que tudo se estabelece com base no diálogo familiar e de acordo com as legislações aplicáveis.

Com a família devidamente alinhada a um propósito e caminhando juntos na mesma direção, torna-se necessário contratar profissionais qualificados para o planejamento, diagnóstico, execução e implantação das estratégias contidas no Planejamento Sucessório, adequando-as às necessidades e particularidades de cada família ou empresa.

A mediação por profissionais é indispensável no momento da implantação das estratégias, pois trata-se de um momento delicado e a luta de egos entre os membros da família. É importante lembrar que, neste momento, o pensamento deve estar concentrado no “nós” e não apenas no individual.

A Hold Gestão Patrimonial conta com uma equipe qualificada para atender você, empresário, sua família e seu negócio. A empresa, com mais de 15 anos de mercado, faz história preservando patrimônios e empresas familiares com toda a eficiência e eficácia exigidas neste processo de Planejamento Sucessório e Patrimonial, além da Governança Familiar.

Autoras:

Daniele Evangelista dos Santos: Consultora em Planejamento Sucessório e Patrimonial na Hold Gestão Patrimonial; Pós Graduada em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP;

Naieli Fernanda de Lima de Carvalho: Customer Success na Hold Gestão Patrimonial; Graduanda em Bacharel em Administração pela UNESP – Tupã/SP; Técnica em Administração por ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP Certificada em: Comunicação Corporativa e Lei Geral de Proteção de Dados pela Fundação Bradesco; Certificada em: Comunicação Virtual no Ambiente Corporativo, Postura e Imagem Profissional e Soft Skills por CIEE Saber Virtual; Certificada em: Mercado financeiro de A a Z pela ANBIMA e CIEE.

Planejamento Sucessório não se restringe apenas a Holding

Planejamento Sucessório não se restringe apenas a Holding

Atualmente esse tema tem tomando grandes proporções e ficando cada vez mais famoso nas redes sociais. Uma verdadeira chuva de informações que recaem sobre nós com apenas um clic.

O que ocorre é que nem sempre essas informações são concretas, criando uma fantasia na cabeça de inúmeros internautas que não possuem propriedade sobre o assunto.

Com isso pessoas se iludem achando que existe uma “receita de bolo” que irá solucionar e/ou evitar todos os conflitos da família, da empresa, porém não é bem assim. O que ocorre com muita frequência, é o cliente pensar que se deu certo para família do “José” vai servir para minha também, e isso está bem longe de ser uma realidade.

O Planejamento Sucessório é uma matéria multidisciplinar, ou seja, engloba várias áreas que devem ser devidamente estudadas e trabalhadas de maneira cautelosa e delicada, para assim proporcionar proteção patrimonial, economia tributária como também a perpetuidade nos negócios.

O que devemos levar em consideração na implantação do planejamento sucessório são as características de cada família, e/ou empresa, sua cultura, seus costumes, a maneira como são compostas, e principalmente o cenário atual que vivem. Assim, aplicando e executando um trabalho exclusivo e atendendo as necessidades específicas, pois como costumamos dizer, “não se concerta telhado quando já está chovendo”.

Diante desses e vários outros pontos a serem minuciosamente analisados, poderá assim ser destinado a ferramenta, ou conjunto de ferramentas que melhor se adequar e se encaixar para o cliente, sua realidade e as particularidades do seu negócio e de sua família.

Portanto, o que vale frisar é que, não existe planejamento sucessório sem análise, sem coleta de informações, sem reuniões, sem muita conversa e conscientização de todos os envolvidos, processo este que é impossível de ser realizado da noite para o dia. E claro, uma equipe de profissionais de qualidade e de confiança que possa te dar todo suporte necessário nesse processo de reorganização.

 

Autora:

Daniele Evangelista dos Santos: Consultora Júnior na Hold Gestão Patrimonial; Cursando Pós Graduação em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP.

Administradora de bens

Administradora de bens

Administradora de Bens Imóveis Próprios – conhecida como Holding Patrimonial:

Pela constituição de uma Administradora de Bens Imóveis Próprios é possível estabelecer-se um planejamento sucessório e tributário, inclusive estabelecer uma proteção patrimonial. Assim sendo, podem-se distribuir os bens da pessoa física, que estarão incorporados à pessoa jurídica, antes mesmo que este venha a falecer. Evita-se, desta maneira, a ansiedades por parte da linha sucessória, posto que o quinhão hereditário dos herdeiros fique definido antes mesmo do falecimento do patriarca. Outrossim, a sucessão fica facilitada por meio da sucessão de quotas da empresa. 

A Administradora de Bens Imóveis Próprios, constituída com o escopo de gerenciar o patrimônio de determinado grupo familiar e promover o planejamento sucessório e tributário, deverá ter como objetos sociais:

– 6810-2/01: COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS PRÓPRIOS;

– 6810-2/02: ALUGUÉIS DE IMÓVEIS PRÓPRIOS, RESIDENCIAIS E NÃO RESIDENCIAIS.

É importante mencionar que a Administradora de Bens Imóveis Próprios poderá ser tributada pelo regime do lucro real, arbitrado ou lucro presumido. Desde é importante salientar que o regime tributário pertinente para este tipo de empresa é o Lucro Presumido.

Destarte, com a constituição de uma sociedade empresária, todo o patrimônio da pessoa física ou do casal de patriarcas é integralizado no capital social da Administradora de Bens Imóveis Próprios. Posteriormente as quotas sociais dessa sociedade serão transferidas no próprio contrato social aos herdeiros mediante cláusula de doação de quotas, ficando cada quinhão hereditário estabelecido conforme a vontade dos doadores.