Governança Corporativa: a chave para a longevidade e o sucesso do seu negócio familiar.

Governança Corporativa: a chave para a longevidade e o sucesso do seu negócio familiar.

Se você acredita que Governança é apenas para grandes empresas, multinacionais, ou é uma realidade distante para uma empresa familiar, está equivocado! Neste artigo, desmistificaremos essas crenças limitantes e apresentaremos os motivos para investir na Governança da sua empresa familiar.

O objetivo da Governança é otimizar o processo de tomada de decisões pelos sócios em relação ao negócio e mitigar riscos, sendo um pilar fundamental para a longevidade e o sucesso de qualquer empreendimento. A Governança abrange a relação entre acionistas, conselho de administração, diretoria e demais stakeholders, definindo os direitos e responsabilidades de cada um. Ao implementar uma estrutura sólida, as empresas buscam alinhar os interesses de todos os envolvidos.

No contexto das empresas familiares, a Governança atua com o intuito de alinhar conflitos de interesse e superar a falta de profissionalização, através de práticas e princípios que visam organizar e gerir as relações entre os membros da família envolvidos no negócio e a gestão do patrimônio familiar. Sem a implantação de uma estrutura clara, pode-se colocar em risco a durabilidade e a continuidade do negócio.

A Governança Familiar é composta por procedimentos formatados por pessoas, como o Conselho de Sócios e o Conselho de Família, e por instrumentos, que são um conjunto de documentos como Contratos Sociais, Acordo de Sócios e Protocolo Familiar. Estes instrumentos são alinhados aos objetivos da família empresária e customizados conforme suas necessidades, com o intuito de reestruturar a relação entre família, negócios e o mercado/segmento em questão.

Já a Governança Corporativa conta com as seguintes estruturas: Comitês, Conselho Consultivo, Diretoria Executiva e Auditoria Externa. Os instrumentos incluem Pauta Anual, Regimento Interno, Código de Conduta e Canal de Denúncia, sendo um investimento estratégico que gera resultados a longo prazo.

Em suma, a Governança Corporativa é um alicerce comprovado pelos mais renomados e experientes empresários e grupos empresariais ao longo dos anos, que aumenta as chances da longevidade e o sucesso de um negócio familiar. Ao implementar práticas de governança sólidas, as empresas familiares não apenas protegem seu patrimônio, mas também garantem a perenidade do negócio ao longo das gerações.

Neste artigo, exploramos como a Governança Corporativa, com seus princípios de transparência, equidade, profissionalismo e prestação de contas, cria um ambiente de confiança e colaboração entre os membros da família. Essa estrutura clara e definida permite que as empresas familiares superem os desafios inerentes à gestão familiar, como a sucessão, os conflitos de interesse e a profissionalização.

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Autoras:

Daniele Evangelista dos Santos – Consultora em Planejamento Sucessório e Patrimonial na Hold Gestão Patrimonial, pós-graduada em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS. Graduada em Administração pela FADAP/FAP. Certificada em Introdução à Liderança Lean pela Fundação Bradesco e Técnica em Administração pela ETEC.

Naieli Fernanda de Lima de Carvalho – Customer Success na Hold Gestão Patrimonial. Graduanda em Administração pela UNESP. Técnica em Administração pela ETEC e possui  diversas certificações, como: Comunicação Corporativa e LGPD pela Fundação Bradesco, e conhecimentos em mercado financeiro pela ANBIMA e CIEE.

 

O Dilema da Herança: Como Evitar Conflitos e Garantir a Transição do Seu Patrimônio

O Dilema da Herança: Como Evitar Conflitos e Garantir a Transição do Seu Patrimônio

O luto traz consigo, além da dor e sofrimento, incertezas, conflitos pessoais e profissionais, inseguranças, além de processos tormentosos e burocráticos. Porém, o Planejamento Sucessório possibilita amenizar estas questões, promovendo a proteção do patrimônio e proporcionando maior segurança à família, direcionando-os ao melhor caminho.

Os conflitos que surgem no momento da partilha da herança são diversos: Quem vai ficar com a casa de praia? Quem assumirá a administração da empresa? O que acontecerá com a casa? A divisão será igual? Todos esses questionamentos são inevitáveis quando um detentor de patrimônio vem a faltar.

Portanto, para garantir a transição precisa e eficaz deste patrimônio, é necessário, antes de tudo, optar pela implantação do Planejamento Sucessório e Patrimonial, que conta com ferramentas que possibilitam a partilha dos bens ainda em vida, onde ocorre a sucessão e prevalece a última vontade do falecido.

O Planejamento Sucessório, em seu processo de implantação, não admite fraudes, exige o envolvimento das gerações da família, maturidade e harmonia entre os patriarcas e herdeiros, é importante lembrar que tudo se estabelece com base no diálogo familiar e de acordo com as legislações aplicáveis.

Com a família devidamente alinhada a um propósito e caminhando juntos na mesma direção, torna-se necessário contratar profissionais qualificados para o planejamento, diagnóstico, execução e implantação das estratégias contidas no Planejamento Sucessório, adequando-as às necessidades e particularidades de cada família ou empresa.

A mediação por profissionais é indispensável no momento da implantação das estratégias, pois trata-se de um momento delicado e a luta de egos entre os membros da família. É importante lembrar que, neste momento, o pensamento deve estar concentrado no “nós” e não apenas no individual.

A Hold Gestão Patrimonial conta com uma equipe qualificada para atender você, empresário, sua família e seu negócio. A empresa, com mais de 15 anos de mercado, faz história preservando patrimônios e empresas familiares com toda a eficiência e eficácia exigidas neste processo de Planejamento Sucessório e Patrimonial, além da Governança Familiar.

Autoras:

Daniele Evangelista dos Santos: Consultora em Planejamento Sucessório e Patrimonial na Hold Gestão Patrimonial; Pós Graduada em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP;

Naieli Fernanda de Lima de Carvalho: Customer Success na Hold Gestão Patrimonial; Graduanda em Bacharel em Administração pela UNESP – Tupã/SP; Técnica em Administração por ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP Certificada em: Comunicação Corporativa e Lei Geral de Proteção de Dados pela Fundação Bradesco; Certificada em: Comunicação Virtual no Ambiente Corporativo, Postura e Imagem Profissional e Soft Skills por CIEE Saber Virtual; Certificada em: Mercado financeiro de A a Z pela ANBIMA e CIEE.

Se você tem imóveis em SP, precisa saber mais sobre o ITBI: Para não perder dinheiro!

Se você tem imóveis em SP, precisa saber mais sobre o ITBI: Para não perder dinheiro!

Em São Paulo, muitas empresas estão enfrentando problemas com um imposto chamado ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), que é cobrado quando imóveis são transferidos para o capital social de pessoa jurídica (holdings).

Antigamente, algumas empresas, chamadas de “holdings patrimoniais”, não precisavam pagar esse imposto em certas situações, graças a uma regra na Constituição (imunidade condicionada).

Mas, recentemente, as Prefeituras e, principalmente, a Prefeitura de São Paulo começou a efetivar esta cobrança de maneira mais rigorosa, causando confusão e descontentamento entre os empresários.

Em tempo, a Prefeitura de São Paulo estabeleceu em R$ 214.711,15 o valor máximo de isenção do ITBI, para contratos firmados a partir de 1º de janeiro de 2023.

‍”O ITBI é um tributo municipal que incide sobre transações de compra e venda de imóveis.” Explica o especialista em Planejamento Sucessório e Patrimonial – João Alberto Teixeira – que alerta aos empresários que se utilizam de holdings sem o pagamento de ITBI para imóveis em São Paulo:

“A fiscalização no estado está mais austera e os casos de situações desagradáveis por falta de orientação especializada se acumulam.’’ Completa o CEO da Hold GP.

Algumas empresas e empresários argumentam que a cobrança está sendo feita de forma injusta e sem base legal, enquanto a Prefeitura defende que está corrigindo uma prática que era usada para evitar o pagamento de impostos.

O assunto é complexo e tem gerado muitas discussões sobre os direitos dos empresários e a forma como os impostos são aplicados, por este motivo consulte sempre uma empresa especializada com anos de mercado como a Hold GP, há mais de 15 anos no mercado e atuando em todo o Brasil.

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A família e os negócios, como estruturar uma boa relação entre eles?

A família e os negócios, como estruturar uma boa relação entre eles?

Família, patrimônio e negócios são gatilhos para a estruturação de uma relação conflitante. Separar os papéis não é uma tarefa fácil e muitas vezes existem alguns aspectos de resistência, por parte dos familiares, que impede uma boa relação entre estas esferas. Por exemplo, o carro e o motorista da família também são da empresa e estes pequenos detalhes motivam muitos conflitos. 

Quando se fala em Governança Corporativa, na maioria das vezes, o primeiro pensamento é de que ela serve apenas para grandes corporações. No entanto, engana-se aqueles que acreditam nisso. 

É sempre importante lembrar que, para os que priorizam por um convívio harmonioso, é imprescindível a implantação das boas práticas da governança corporativa, respeitando previamente a cultura pré estabelecida na organização. 

Mas, afinal o que é a Governança Corporativa e por que implantá-la na empresa familiar? 

Conforme conceitua o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC):

“Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum (IBGC, 2015, p. 20)”.

O patriarca da família quando decide abrir um negócio e consequentemente conquista bens, assume, por sua vez, vários chapéus como, diretor da empresa, líder da família e detentor do patrimônio e lidar com todos estes cenários torna-se um desafio diário comprometendo o conjunto de esferas: família, propriedade e gestão. Portanto, é imprescindível ter regras claras para a tomada de decisões, distribuição de poder e responsabilidades. 

Adotar as práticas de transparência e prestação de contas, garantem maior confiança aos stakeholders, contribuindo para um bom relacionamento, visando a longevidade e a prosperidade dos negócios.  

Um dos principais desafios da Governança Corporativa em uma empresa familiar é separar o pessoal do profissional, pois é natural os relacionamentos e ambições pessoais se sobreporem aos interesses empresariais. 

A Governança Corporativa se configura através de Estruturas e Instrumentos, os quais, proporcionam, em sua implantação, regras e condutas a serem seguidas pela família na condição de sócios e membros familiares. Como exemplo de Estrutura temos o Conselho de Sócios e o Conselho Familiar, órgãos que fiscalizam o cumprimento das regras estabelecidas no Acordo de Sócios e Protocolo Familiar, ambos instrumentos da Governança. 

Portanto, vale frisar, a importância de, o quanto antes se pensar na implantação das boas práticas de Governança Corporativa, podendo dessa forma minimizar conflitos de interesses e zelar pelo bom convívio da família. Evitando o fim de um legado construído através de muita persistência pelos fundadores da empresa familiar e prevalecendo pelas próximas gerações. 

Autoras: 

Daniele dos Santos: Consultora em Planejamento Sucessório na Hold Gestão Patrimonial; Cursando Pós Graduação em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP; e

Naieli Fernanda de Lima de Carvalho: Trainee na Hold Gestão Patrimonial, consultoria boutique em Planejamento Sucessório; Graduanda em Bacharel em Administração pela UNESP – Tupã/SP; Técnica em Administração por ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP Certificada em: Comunicação Corporativa e Lei Geral de Proteção de Dados pela Fundação Bradesco; Certificada em: Comunicação Virtual no Ambiente Corporativo, Postura e Imagem Profissional e Soft Skills por CIEE Saber Virtual; Certificada em: Mercado financeiro de A a Z pela ANBIMA e CIEE.

Planejamento Sucessório não se restringe apenas a Holding

Planejamento Sucessório não se restringe apenas a Holding

Atualmente esse tema tem tomando grandes proporções e ficando cada vez mais famoso nas redes sociais. Uma verdadeira chuva de informações que recaem sobre nós com apenas um clic.

O que ocorre é que nem sempre essas informações são concretas, criando uma fantasia na cabeça de inúmeros internautas que não possuem propriedade sobre o assunto.

Com isso pessoas se iludem achando que existe uma “receita de bolo” que irá solucionar e/ou evitar todos os conflitos da família, da empresa, porém não é bem assim. O que ocorre com muita frequência, é o cliente pensar que se deu certo para família do “José” vai servir para minha também, e isso está bem longe de ser uma realidade.

O Planejamento Sucessório é uma matéria multidisciplinar, ou seja, engloba várias áreas que devem ser devidamente estudadas e trabalhadas de maneira cautelosa e delicada, para assim proporcionar proteção patrimonial, economia tributária como também a perpetuidade nos negócios.

O que devemos levar em consideração na implantação do planejamento sucessório são as características de cada família, e/ou empresa, sua cultura, seus costumes, a maneira como são compostas, e principalmente o cenário atual que vivem. Assim, aplicando e executando um trabalho exclusivo e atendendo as necessidades específicas, pois como costumamos dizer, “não se concerta telhado quando já está chovendo”.

Diante desses e vários outros pontos a serem minuciosamente analisados, poderá assim ser destinado a ferramenta, ou conjunto de ferramentas que melhor se adequar e se encaixar para o cliente, sua realidade e as particularidades do seu negócio e de sua família.

Portanto, o que vale frisar é que, não existe planejamento sucessório sem análise, sem coleta de informações, sem reuniões, sem muita conversa e conscientização de todos os envolvidos, processo este que é impossível de ser realizado da noite para o dia. E claro, uma equipe de profissionais de qualidade e de confiança que possa te dar todo suporte necessário nesse processo de reorganização.

 

Autora:

Daniele Evangelista dos Santos: Consultora Júnior na Hold Gestão Patrimonial; Cursando Pós Graduação em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP.

Existe um melhor momento para se pensar no Planejamento Sucessório?

Existe um melhor momento para se pensar no Planejamento Sucessório?

Engana-se quem pensa que o melhor momento é quando os patriarcas ou o detentor desse patrimônio já está com sua idade avançada. Ou há quem diga que esse melhor momento se dá quando se possui um vasto patrimônio, e na verdade não é bem por aí.

O Planejamento se encaixa para todos os cenários, seja para quem está no início da construção do seu patrimônio, ou para quem já construiu um império, seja para reestruturação empresarial, ou para organização do seu patrimônio pessoal.

Mais importante que o tamanho do patrimônio e a quantidade de bens é o cenário atual da família, das empresas, do patrimônio, ou seja, se o incêndio, como costumamos dizer já estiver se iniciado provavelmente não será cabível a implantação do planejamento. O foco central é prevenir problemas, conflitos familiares, transferir os bens conforme a vontade do titular e, obviamente, reduzir custos.

Na sucessão de bens feita de forma tradicional (inventário e/ou arrolamento), os custos e a burocracia em regra são muito altos. Já através de um planejamento sucessório é possível: reduzir impostos; eliminar custos; e liberar os bens de forma mais rápida e menos burocrática.

Com relação a sucessão de ações ou quotas de empresas, o planejamento sucessório empresarial se torna ainda mais necessário, visto que, na sucessão tradicional, quando um sócio de uma empresa falece, as quotas e ações são transmitidas automaticamente para os familiares diretos, como filhos e cônjuge. No entanto, na grande maioria das vezes esses herdeiros sequer estão ligados à atividade empresarial, não tendo as condições necessárias para administrar uma empresa, o que pode acabar por prejudicar a perpetuação dos negócios.

Portanto, sugerimos, que essa pauta seja pensada por todas as famílias, e, o quanto antes se pensar do assunto melhor será a perpetuação do patrimônio, da família e dos negócios.

 

Autora:

Daniele Evangelista dos Santos: Assistente Administrativa na Hold Gestão Patrimonial; Cursando Pós Graduação em Holding e Planejamento Societário pela EBPÓS; Graduada em Administração pela FADAP/FAP; Curso de Holding Familiar pela empresa MKT; Certificada em: Introdução a Liderança Lean pela Fundação Bradesco; Técnica em Administração pela ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP;

HOLD GESTÃO PATRIMONIAL – PROTOCOLO FAMILIAR

Protocolo Familiar

Na empresa Familiar, quem está inserido passa pelos 3 círculos (família, propriedade e gestão) e na 1ª geração, acontece que o círculo da família é maior, na transição de gerações cada círculo ganha tamanhos semelhantes e as posições de cada membro é melhor definida. 

No entanto, com a chegada de novos membros, a gestão familiar e, muitas vezes, a necessidade de inovação ocasiona conflitos entre os familiares, tensões e dúvidas como: “Fulano não tem a capacitação necessária para ocupar um cargo na empresa, mas ele é meu sobrinho e gosto muito dele”, “O salário que pagamos ao nosso tio, que esteve sempre  na empresa desde seu nascimento, é justo e condizente com o que ele faz?” 

O Protocolo Familiar é um grande alinhador, nele contém todas as regras e acordos que ajudam a responder e lidar com essas questões a pairar sobre a família empresária e faz uma limpeza nos canais de comunicação, alinha os sonhos da família e seus propósitos com o investimento do capital humano, sendo também é uma ferramenta de administração de conflitos. 

É um documento íntimo da família, trabalha com a meritocracia, regras de entrada e saída de membros da família na empresa, promovendo disciplina e maturidade, gerando à família empreendedora:

  • A cultura do diálogo e alinhamento de objetivos;
  • Estimulo da meritocracia;
  • Segurança para que o negócio passe entre gerações com uma base mais sólida;
  • Limpeza dos canais de comunicação na família empresária; Entre outros.

O que é Protocolo?

O protocolo é um acordo firmado e assinado entre os familiares, abordando todo o legado familiar contendo diretrizes, valores e normas a serem seguidos entre as gerações da família empresária, preservando e mantendo sua tradição e cultura.

Na medida em que uma família cresce, aumentam sua complexidade, o documento profissionaliza e faz com que as vontades individuais se submetam as coletivas, alinhando as regras e combinados inter partes.

Como elaborar um protocolo?

O processo de elaboração de um protocolo é tão importante quando sua colocação em prática, é interessante o envolvimento de todos os familiares e muito importante que ele não seja copiado, pois cada família tem sua história e “sua cara”.

1. É necessária uma pessoa para liderar o processo, que tenha a habilidade em lidar com todo o procedimento;
2. É estabelecido o Conselho de Família, para a construção e revisão do protocolo;
3. É necessário ter em mente, quais são as demandas dessa família;
4. Nele é colocado os critérios para ingressos de familiares, regimes de casamentos, uso de bens e serviços da empresa, entre outros.

É importante que todo tema que tenha aspecto de cunho familiar esteja presente no protocolo, por isso, é um documento totalmente íntimo da família e extremamente pessoal e personalizado.

O Conselho de Família:

É órgão que contribui para a harmonia familiar e tem um importante papel na comunicação entre os familiares, promovendo a união entre eles, outro ponto, é seu auxílio na construção do protocolo, revisão e manutenção.

Ele prepara as novas gerações para assumir os papéis que surgem conforme o crescimento da empresa, planeja a sucessão nas dimensões (família, propriedade e gestão) da empresa familiar. As relações mantidas em equilíbrio é o que promove sucesso para a longevidade do negócio, por isso, é a importância do Conselho de Família, pois ele é o fórum que apoia esta estruturação e equilíbrio à empresa.

Conheça algumas ferramentas para realizar o seu planejamento sucessório

Conheça algumas ferramentas para realizar o seu planejamento sucessório

O planejamento sucessório tem em seu escopo a adoção de uma estratégia para organização e transferência do patrimônio de maneira eficaz, perpetuando por várias gerações, sem conflitos que coloquem em risco o mesmo.

Outro ponto em que se dá a importância do planejamento sucessório, é a economia tributária e também a diminuição de burocracias comparada com o processo de inventário.

Em empresas familiares, a implantação do Planejamento Sucessório tem sua importância, e o motivo é a sobrevivência. Com um processo de sucessão cauteloso em uma empresa familiar, a escolha do sucessor com a devida antecedência evita impactos negativos que venha a trazer à falência o negócio familiar. As formas de se realizar planejamento se dá de várias formas, sendo algumas delas:

Doações em vida: os bens são transmitidos aos herdeiros em vida, sendo possível a reserva de usufruto vitalício, poder de voto e controle do bem doado até o seu falecimento. As cláusulas de restrição são:

  • Impenhorabilidade: se trata da proteção do bem de eventuais penhoras decorrentes de dívidas contraídas por seu titular;
  • Incomunicabilidade: o bem permanece no patrimônio particular de quem o recebeu, protegendo o patrimônio independente do regime de casamento do donatário, sendo incomunicável no caso de divórcio ou separação. E não se aplicando no caso de falecimento;
  • Inalienabilidade: esta cláusula impede a transferência dos bens por meio de doações ou vendas por parte dos donatários;
  • Reversão: Aqui, é permitido que o bem doado retorne ao doador em caso de falecimento do donatário, sendo reservado apenas para o doador.

 

Holding: Cria-se uma empresa para deter os bens pertencentes à família, na qual os herdeiros são sócios, concentrando todos os ativos e não interferindo nas demais empresas controladas. Pode ser criada sob a forma de uma Sociedade Limitada ou Sociedade por ações, tudo de acordo com cada caso;

Administradora de bens: é constituída uma empresa, a qual gerencia e integraliza os bens dos sócios promovendo assim o planejamento e protegendo o patrimônio da família. Também conhecido como Holding Patrimonial, apresenta muitas vantagens do ponto de vista tributário;

Sociedade de participações: são empresas constituídas com o objetivo de ter a participação societária em outras empresas, não tendo a função de holding;

Testamento: A lei estabelece que 50% do patrimônio seja destinado aos herdeiros necessários, sejam eles os descendentes, ascendentes e cônjuge chamada de legítima. Os outros 50% do patrimônio, é chamada de disponível, o qual o titular tem liberdade de decidir e deixar para qualquer pessoa, sendo essas da família ou não;

Seguro de vida: onde o titular paga um valor à uma seguradora e no caso de seu falecimento os beneficiários indicados recebem o dinheiro, não havendo a incidência de impostos e o valor não indo para o inventário.

De maneira simplificada, aqui estão algumas ferramentas as quais são possíveis para a realização do Planejamento sucessório e sucessão. Independente de qual forma adotada para realizá-lo, cada família tem seu contexto, seu histórico e seu legado, não existindo um “ctrl c, ctrl v” das ferramentas de outrem ou modelos prontos.

Portanto, a contratação de uma consultoria especializada no assunto é de cunho importante já que com a implantação e ferramentas corretas, evita-se dores de cabeça e pagamento de impostos excessivos. O auxílio de profissionais ajuda para a adoção das melhores ferramentas e claro sendo elas de acordo com a necessidade de cada família.

Autora: Naieli Fernanda de Lima de Carvalho: Estagiária na Hold Gestão Patrimonial; Graduanda em Bacharel em Administração pela UNESP – Tupã/SP; Técnica em Administração por ETEC Massuyuki Kawano – Tupã/SP Certificada em: Comunicação Corporativa e Lei Geral de Proteção de Dados pela Fundação Bradesco; Certificada em: Comunicação Virtual no Ambiente Corporativo, Postura e Imagem Profissional e Soft Skills por CIEE Saber Virtual; Certificada em: Mercado financeiro de A a Z pela ANBIMA e CIEE.